Brasil é responsável por 60% da expansão de sementes geneticamente modificadas

Notícias 27 de março de 2013

Entre 2011 e 2012, a área plantada com transgênicos no mundo cresceu 6%, passando de 160 milhões de hectares para 170,3 milhões, um incremento de 10,3 milhões. No mesmo período, o Brasil aumentou em 6,3 milhões de hectares o cultivo de sementes geneticamente modificadas (GM). Isso faz com que o País, sozinho, contribua com 61% do avanço na área plantada no mundo com variedades biotecnológicas, informa o Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB).

A análise é baseada nos dados do último relatório do Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia (ISAAA), divulgado em fevereiro. Na safra de 2012, o Brasil chegou a 36,6 milhões de hectares semeados com variedades GM, um crescimento de 21% se comparado aos 30,3 milhões de hectares da safra anterior. Esse desempenho faz do País uma referência na adoção da biotecnologia e consolida uma posição estratégica como produtor agrícola.

Para o representante do ISAAA no Brasil, Anderson Galvão, esse aumento demonstra que os agricultores brasileiros têm à sua disposição tecnologias que permitam o aumento de competitividade do setor primário. “Os benefícios provenientes da redução de custos em virtude do manejo facilitado dos transgênicos revelam que a tecnologia disponível no Brasil é equivalente àquela colocada à disposição nos países desenvolvidos”, afirma Galvão.

Historicamente, os Estados Unidos são os líderes na adoção de biotecnologia no mundo. O Brasil, entretanto, vem ganhando destaque neste cenário ao longo dos últimos anos. Por exemplo, em 2006, enquanto os EUA somavam 54,6 milhões de hectares e estavam em primeiro lugar no ranking da adoção, o Brasil plantava 11,5 milhões de hectares, figurando na terceira posição. A diferença era de 43,1 milhões de hectares. De 2006 a 2012, embora a agricultura americana tenha mantido sua liderança, o ritmo de crescimento brasileiro foi mais acentuado, o que fez com que o País assumisse a segundo lugar (antes da Argentina) e reduzisse a diferença de área plantada em 10,2 milhões de hectares 2012.

Segundo a diretora-executiva do CIB, Adriana Brondani, especialmente na cultura do milho, em que a adoção de transgênicos está em 76% da área, ainda há espaço para que o Brasil continue crescendo. “O desenvolvimento de variedades adaptadas às condições brasileiras em culturas como a do milho e, no médio e longo prazo, outras variedades GM, a exemplo da cana-de-açúcar, podem elevar ainda mais a taxa de adoção”, revela. Atualmente a maior parte dos eventos GM no Brasil tem características de resistência a insetos, tolerância a herbicidas ou as duas combinadas para soja, milho e algodão. No caso da soja, a taxa de adoção em 2012 foi de 89% e para o algodão, 50%.

Entre 2011 e 2012, a área plantada com transgênicos no mundo cresceu 6%, passando de 160 milhões de hectares para 170,3 milhões, um incremento de 10,3 milhões. No mesmo período, o Brasil aumentou em 6,3 milhões de hectares o cultivo de sementes geneticamente modificadas (GM). Isso faz com que o País, sozinho, contribua com 61% do avanço na área plantada no mundo com variedades biotecnológicas.

A análise é baseada nos dados do último relatório do Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia (ISAAA), divulgado em fevereiro. Na safra de 2012, o Brasil chegou a 36,6 milhões de hectares semeados com variedades GM, um crescimento de 21% se comparado aos 30,3 milhões de hectares da safra anterior. Esse desempenho faz do País uma referência na adoção da biotecnologia e consolida uma posição estratégica como produtor agrícola.

 

Fonte: Indústria&Comércio (Online) – CURITIBA – (PR) – 27/03/2013