Durante os dias 1 e 2 de dezembro de 2015, foi realizado o Workshop Internacional de Fitossanidade da Abrasem, no Hotel Mercure Brasília Eixo Monumental, em Brasília/DF. O evento foi uma oportunidade única para troca de experiências entre governo e setor privado e discussão de temas de grande importância para a pesquisa e o comércio internacional de sementes e mudas.
A fim de apresentar os resultados da nova Instrução Normativa 16/2015, que substituiu a Instrução Normativa 36/2010 e estabelece os requisitos fitossanitários para a importação de sementes de diferentes espécies e países, e discutir questões importantes para a indústria de sementes, a ABRASEM reuniu representantes da indústria de sementes internacional e nacional e representantes do Departamento de Sanidade Vegetal do Ministério da Agricultura – DSV/MAPA.
A publicação final da Nova Normativa 16/2015 foi resultado de um Grupo de Trabalho estabelecido entre o setor privado e governo, representados pela ABRASEM e pelo DSV/MAPA. Durante o primeiro dia do evento, foram apresentados pela coordenadora do GT e representante do DSV/MAPA, o histórico de revisão dessa normativa e a metodologia utilizada para atingir os resultados obtidos. Foi um trabalho muito elogiado pela forma como foi conduzido e pelos resultados atingidos. Sabe-se que a revisão de uma normativa como essa não é simples de ser realizada, por isso alguns ajustes possivelmente necessitarão ser realizados posteriormente.
No segundo dia de evento o tema principal de trabalho foi “Requisitos fitossanitários para pequenos lotes de sementes: amostragem, testes e verificação”. Representantes da indústria internacional apresentaram o que há de mais novo com relação ao tema e exemplos de trabalhos que estão sendo realizados junto a Seed Association of the Americas (SAA) e American Seed Trade Association (ASTA), assim como representantes do DSV apresentaram um histórico de encaminhamento do tema dentro do MAPA. Este é um tema considerado de grande importância para o movimento de sementes entre os países e ainda está em fase inicial de estudo e discussão. Foi ressaltada a importância de se manter aberto o canal de comunicação entre indústria e governo para troca de informações e alinhamentos.
