SC: produção vegetal é pauta de reunião entre a Secretaria da Agricultura e o Ministério Público catarinense

A ABRASEM Notícias 18 de abril de 2016

Florianópolis/SC

Nesta quinta-feira (14), representantes da Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, do Ministério Público Estadual, do Fórum Catarinense de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos e Transgênicos (Fcciat) e da Cidasc estiveram reunidos para discutir a implantação da portaria que trata do rastreamento dos vegetais e o decreto sobre a fiscalização da venda de agrotóxicos em Santa Catarina. Os dois projetos estão em análise pela equipe técnica da Secretaria da Agricultura e da Cidasc para que atendam não só os consumidores, mas também os produtores rurais do Estado.

Para construir uma proposta de rastreabilidade dos vegetais, a Cidasc está ouvindo diversas entidades ligadas ao setor produtivo e também aos comerciantes. A intenção é aprimorar o projeto já existente e criar uma portaria que atenda tanto os produtores quanto os consumidores. Segundo o secretário da Agricultura, Moacir Sopelsa, a rastreabilidade funcionará como uma identificação da origem dos produtos e será de adesão voluntária num primeiro momento. “Esse projeto é pioneiro no país e será um diferencial de competitividade para os produtores já que os consumidores poderão conhecer a origem dos alimentos”.

Sobre o decreto que trata da fiscalização da venda de agrotóxicos, as discussões avançaram e uma proposta deverá ser apresentada assim que possível. As informações sobre quais agrotóxicos podem ser utilizados no Estado, com as bulas e dados técnicos estão à disposição no Sistema de Gestão da Defesa Agropecuária Catarinense (Sigen +). A expectativa é de que em breve o Sistema possibilite também o registro online dos estabelecimentos que comercializam agrotóxicos e esta será mais uma informação disponível no Sigen +.

O gerente de Fiscalização de Insumos Agrícolas da Cidasc, Milton Luiz Breda, explica que a ideia é de que sejam registrados também os receituários agronômicos utilizados para a compra de agrotóxicos e isso resultaria em um maior controle do que é comercializado no Estado. “Podemos ter um retrato do que é usado, em quais culturas e a quantidade. Com mais conhecimento podemos atuar para que o uso de agrotóxicos seja feito de forma mais correta e o mínimo possível”.

Fonte: Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca de SC

 

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